quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Editar um texto não é procurar erros gramaticais, ensinam jornalistas

Editar um texto não é procurar erros gramaticais, ensinam jornalistas
da Livraria da Folha

Jornalistas aconselham uma dieta rica em substantivos e pobre em adjetivos, no texto
Jornalistas aconselham uma dieta rica em substantivos e pobre em adjetivos no texto

Magrinho, esbelto, sem pneuzinhos e gorduras localizadas. É desta (boa) forma que o texto ficará após ser passado a limpo, segundo as jornalistas Arlete Salvador e Dad Squarisi. O processo equivale a mandar as linhas para o spa.
As autoras de "Escrever Melhor" atentam o leitor que é inútil brigar com a balança da gramática ou resistir ao regime e preservar o tamanho do texto. Pelo contrário, só perderá no conteúdo. Enxugar, aqui, significa priorizar ali.
Uma dieta rica em substantivos e pobre em adjetivos é o recomendável, conforme as jornalistas. Sobrecarregar o leitor com informações irrelevantes não vale a pena. Editar é fundamental e vai além da caça de erros.
"Vale deixar claro: editar não é procurar erros gramaticais (embora devam ser corrigidos se aparecerem). Também não é incluir palavras difíceis porque vocabulário inacessível compromete a naturalidade da escrita. A edição pode ser resumida em dois verbos - cortar e trocar", explicam no livro.
Os instrumentos de trabalho que Arlete e Dad recomendam são o facão e o pé de cabra. Com o primeiro, o autor do texto eliminará frases longas e vagas. Utilizará o segundo para abrir espaço na pontuação e nos vocábulos, alargar frases e descomplicar orações.

Gislene dos Santos Oliveira RA:A612FH-3

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