sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Reflexão

"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a Vida passar.
É melhor tentar ainda em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco que em conformidade viver."



Martin Luther King


Ana Pereira de Souza

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Projeto Jornal na sala de aula.

PROJETO JORNAL NA SALA DE AULANos últimos anos, editores de jornais do Brasil, organizados na ANJ (Associação Nacional de Jornais), conscientizaram–se de que a imprensa não se encontra diante de uma implacável marcha para a obsolescência e para a extinção. Os jornais têm um futuro, e esse depende muito de movimentos estratégicos das próprias empresas como a preparação do leitor do futuro, o que pressupõe não apenas a melhoria dos índices nacionais de instrução, mas também a formação do hábito da leitura de jornais, adquirido, em geral, em certos momentos críticos da vida das pessoas. Esses momentos variam de sociedade para sociedade, embora tenham algumas semelhanças.

No contexto brasileiro, o hábito se forma nas seguintes oportunidades: a familiaridade com a imprensa (desde a infância a partir da experiência doméstica com adultos que já o possuem), a necessidade de informação diversificada e de atualidade em virtude do vestibular e em função da atividade profissional. A essas circunstâncias soma–se uma quarta, que tende a ser extremamente rentável, que é o uso do jornal em apoio às atividades escolares.

Com base nessas constatações e pressupostos, a ANJ e as empresas jornalísticas a ela associadas passaram a investir em programas de Jornal na Educação. O programa Jornal na Educação tem o cunho institucional e cumpre as funções empresarial, educativa e social, ao contribuir para formar novos leitores e dar oportunidade a estudantes de todo o país de terem acesso ao jornal e de desenvolverem o espírito de cidadania.

"Educação. Um direito de todos os cidadãos. A base de uma vida futura, pessoal e profissional, dependente do aprendizado. Hoje, a atividade escolar é cada vez mais voltada para a praticidade. O aluno, ao ler um jornal, depara–se com a própria realidade, observando os acertos e erros que a sociedade e o indivíduo cometem. Facilitar o acesso do aluno aos meios de comunicação é fazê–lo ficar frente a frente com o mundo. Dentro deste contexto, o Jornal Diário do Nordeste, exercendo seu papel de formador de opinião, vem desenvolvendo o Projeto Jornal na Sala de Aula".

O que é o Projeto Jornal na Sala de Aula?

Por via deste instrumento o jornal DIÁRIO DO NORDESTE através do Projeto Jornal na Sala de Aula, tem se mostrado desde o início de 1997, sensível às questões relacionadas à educação, criando uma nova forma de pensar e agir através da leitura e manuseio do jornal na escola, desde as classes menores até os cursos superiores, naturalmente orientados por profissionais multidisciplinares, com resultados surpreendentemente positivos.
A idéia é transformar o jornal num instrumento pedagógico e levá–lo para dentro da sala de aula.

Objetivos

•Fornecer a escola um recurso pedagógico dinâmico, permanentemente atualizado e viável na sala de aula.
•Promover a leitura crítica do aluno e maior proximidade com o veículo jornal.
•Promover a utilização do jornal como veículo de formação de cidadania.
•Promover maior proximidade do aluno e do professor com o veículo jornal e proporcionar um conhecimento mais amplo da região.
•Incorporar novos conhecimentos via leitura de matérias jornalísticas.
•Motivar o aluno a participar de pesquisas na comunidade a partir de temas estudados na sala de aula gerados através do jornal.
•Facilitar o manuseio da informação, desenvolvendo o senso crítico e criativo do aluno em diferentes meios de comunicação: TV, rádio, revista, jornal e outros.
•Incentivar melhor domínio e manejo da linguagem oral e escrita.
•Proporcionar a interdisciplinaridade e a sociabilização.
•Incentivar a prática da reflexão, comparação, análise, síntese e conclusão das informações e conhecimento adquiridos.
•Promover a leitura entre os membros das famílias dos alunos, bem como entre os funcionários da escola.
•Viabilizar a atuação do jornal como recurso de apoio didático para todas as disciplinas curriculares.
•Democratizar as informações e gerar ações sociais mais freqüentes nas escolas.
•Conhecer o processo de produção de jornal regional.
•Questionar a realidade social, favorecendo a formação de opinião melhor embasada, levando a mudanças de posicionamento e atitudes.
•Desenvolver no aluno o gosto pela leitura a aprofundamento na interpretação e compreensão.



JAQUELINE DOS SANTOS PAIVA RA:A382291

Pesquisa comprova importância do jornal na escola.

Acaba de sair a mais ampla pesquisa qualitativa já feita no País sobre o uso do jornal como aliado da educação. E o resultado é categórico: o texto jornalístico é uma importante ferramenta pedagógica não só para o aluno e professor, mas para a comunidade escolar e a própria família. A dobradinha revoluciona conceitos e comportamentos e pode ser considerada uma alternativa segura de investimento social.

Os dados do levantamento foram divulgados durante o Painel Jornal e Educação no 7º Congresso Brasileiro de Jornais, realizado nos dias 18 e 19 de agosto, no WTC Hotel, em São Paulo. O evento — maior conferência sobre a indústria jornalística brasileira — foi promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). O Correio Popular, um dos oito veículos da Rede Anhangüera de Comunicação (RAC), integra a ANJ.

Coube ao diretor da John Snow Brasil, Miguel Fontes, a apresentação da pesquisa no painel. A John Snow é uma consultoria com sede em Brasília dedicada a desenvolver tecnologias sociais. O levantamento, feito no primeiro semestre deste ano a pedido da ANJ, envolveu relatos e experiências de alunos, professores e gestores de programas de todo o Brasil. Representantes da comunidade atendida pelo Correio Escola, programa bem-sucedido e que atua há 16 anos na região, participaram da pesquisa, dando seu depoimento aos organizadores do estudo. Dos 137 jornais filiados à ANJ, 62 deles mantêm programas similares. A maior parte está no eixo Sudeste-Sul.

Para Fontes, o resultado da pesquisa mostra a força do programa como potencializador de ações de desenvolvimento intelectual e de integração social. Mais que isso: é notório, segundo ele, como a dobradinha jornal-educação melhora hábitos de leitura, as notas dos alunos e a assimilação de conteúdos. “O projeto tem um poder transformador e consiste num investimento social privado de retorno garantido”, ressalta, referindo-se à eficácia do programa e defendendo que empresários da comunicação em todo o País se engajem na oferta de ações similares.

O diretor da John Snow lembra também que o programa jornal-educação deve ser encarado sempre como um projeto de “responsabilidade social” e jamais como “ação filantrópica ou de marketing”.

Propagação
A coordenadora-executiva do Programa Jornal e Educação da ANJ, Cristiane Parente, destacou que a pesquisa qualitativa desenvolvida pela John Snow será enviada para os governos federal, estaduais e municipais para que eles se conscientizem da importância dos projetos. Segundo ela, os resultados comprovam as vantagens do investimento e o retorno social desse aprendizado pedagógico.

Rogério Mainardes, diretor corporativo de marketing do Grupo Positivo, de Curitiba, empresa parceira de um projeto jornal-educação desenvolvido no Paraná, aponta o caráter inovador do projeto. “É uma oportunidade extraordinária porque o jornal não entra na concorrência do livro didático e nem na do sistema de ensino”, observa. Ele vê ainda o outro lado da moeda. “A educação pode contribuir para a melhoria da qualidade do jornal”, afirma, lembrando que o programa serve de termômetro para jornalistas quando há interação entre redação e escola.

Alunos e professores do Correio Escola participam
O projeto Correio Escola, da RAC, participou da pesquisa realizada pela ANJ sobre os programas que relacionam a educação e o texto jornalístico, cujos resultados foram apresentados durante o 7º Congresso da entidade. Em junho, durante a realização do levantamento, alunos e professores beneficiados pelo programa participaram de reuniões em que, junto com outras iniciativas em seis cidades, apresentaram os benefícios que tiveram depois que os jornais começaram a ser freqüentemente usados nas salas de aula.

A professora Aydê Pereira Salla foi uma das participantes da pesquisa. Ela, que leciona na Escola Estadual Gustavo Marcondes, levou sua experiência de utilizar o jornal para ensinar matemática. “Sempre que vou trabalhar estatística com os meus alunos, uso uma notícia que possa servir de subsídio para uma pesquisa de opinião. Com isso, os estudantes se interessam mais em fazer as atividades, além de desenvolver o hábito de leitura”, explicou a professora.

Já Solange Giacomini, do Colégio Notre Dame, acredita que a participação na pesquisa foi uma oportunidade para trocar experiências e, principalmente, para firmar o jornal como ferramenta didática em todas as disciplinas. Ela é professora de inglês e o texto jornalístico serve tanto para trabalhar com tradução como para conhecer periódicos do mundo inteiro. “Há sites na internet em que é possível ler notícias e ter acesso aos jornais de outros países. Os alunos passam a ter mais interesse na leitura e melhoram o conhecimento no idioma”, ressaltou. Solange trabalha, inclusive, com a comparação de notícias e da realidade entre os países a partir de diferentes jornais.

Efeito complementar
Durante o levantamento dos dados, alunos e professores foram ouvidos separadamente para que as opiniões não fossem influenciadas. Aluna de Aydê, Thais Alice Quinalha também participou dos grupos. “O uso do jornal pelos professores torna as disciplinas mais interessantes. Só o livro didático não basta. Estudamos muito sobre a China neste ano, mas, enquanto os livros traziam informações gerais, os jornais falavam das atualidades”, afirmou a garota, que cursa a 8 série do Ensino Fundamental.

A professora Eliana Whonrath, da Escola Estadual Cristiano Volkart, também contou suas experiências durante o levantamento da ANJ. “Ao trabalhar com o jornal, a escola oferece uma oportunidade para os alunos e promove a transformação social. Muitos não podem comprar os jornais em casa, mas com o trabalho na escola, eles ganham novas perspectivas na vida por meio da leitura”, afirmou a educadora. (Fabiano Ormaneze/AAN)

Texto publicado no site http://www.cosmo.com.br/noticia/5737/2008-08-26/pesquisa-comprova-importancia-do-jornal-na-escola.html



JAQUELINE DOS SANTOS PAIVA RA:A382291

domingo, 10 de outubro de 2010

A vida ensina...

Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou.
fonte( albert Instein)
RA a604jd7

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Arte de Ensinar com as Artes


Ensinar é uma arte...mas como tornar o ato de ensinar uma atividade criativa que reproduza os saberes e vivências de alunos e professores.

Não se trata de uma tarefa fácil, no entanto, também não constitui problema algum para educadores imaginativos e bem humorados, que entendem a sala de aula como um ambiente propício à novas experiências, fórum de discussão e laboratório da vida real.

Se devemos educar para vida à partir da própria vida, sem deixarmos de lado as relações humanas, nada melhor do que aproximar o conhecimento informal de nossas crianças e jovens ao conhecimento formal, instituído nos programas escolares às diversas formas de arte, sempre priorizando a participação dos alunos como forma de incentivar a troca de informações e o desenvolvimento de determinadas habilidades.

Não quero dizer com isso que o ensino tenha que ser banalizado à ponto das aulas formais perderem seu espaço, mas encaixar as habilidades artísticas por meio de encontros, feiras, exposições e mesmo atividades em sala de aula. A arte na sala de aula pode (e deveria ser) utilizada por você professor(a) amigo(a), na apresentação de um tema novo, na abertura de cada bimestre. Pode não parecer, mas um impulso artístico muitas vezes quebra a rotina das aulas e desenvolve novos olhares, despertando o prazer em aprender .

Ao procurarmos transformar a experiência de ensino-aprendizagem numa rede enriquecedora onde cada fato, cada relato, episódio, vivência, imagem e sensação se transformem em estímulo, recebemos como resposta a nossa própria evolução. Se aprendemos uns com os outros e aprendemos sempre, nada melhor do que a arte para servir de elemento potencializador e multiplicador do conhecimento.

Aulas com o apoio de música, de filmes, de seriados, documentários, slides com imagens, são algumas das ferramentas que os professores podem utilizar com frequência pois garantem um resultado eficaz. As dramatizações de pequenos textos ou de episódios da história também podem consistir em atividades didático pedagógicas que facilitam a memorização e a aprendizagem por meio da vivência dos fatos narrados.

Entretanto, devemos estimular os alunos a conceberem e vivenciarem seu próprio processo artístico, ao propor tarefas como desenvolver roteiros e pequenos filmes, exposições fotográficas e campeonatos de redação sobre um determinado tema, bem como a dança, o teatro e a música, além de promover a troca de conhecimentos, podem também incentivar o aluno ao desenvolvimento de seus talentos, contribuindo para seu futuro pessoal e, quiçá, profissional.

"Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou".
Albert Einstein

Lais Sales da Costa RA: A571AE-4

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Crianças agressivas: como lidar com elas?

Consultora familiar dá sugestões para controlar comportamento hostil

Autora: Antoniele Fagundes

A agressividade infantil pode se tornar um hábito para a vida adulta, se não cuidada com o devido preparo... A infância é o período mais rico e importante da vida de qualquer pessoa. Nesta fase são absorvidos valores e despertados talentos. Muitos comportamentos adultos têm suas primeiras manifestações nesta saudosa fase tão linda e inocente.

Crianças na primeira infância muitas vezes se expressam mordendo, gritando, beslicando ou chutando. Antoniele Fagundes, Consultora Familiar e dona da empresa Babá Ideal, explica que nos primeiros anos de vida as crianças estão aprendendo como funciona a sociedade e quais as suas potencialidades. Testar as capacidades que nosso corpo pode fazer como chutar e gritar ou experimentar o corpo de outra pessoa, mordendo ou beliscando é um importante aprendizado.

Caso esse comportamento perdure ou aconteça de forma exacerbada, pode ser um sinal de que algo não está bem. Os pais devem estar atentos aos ataques de agressão e conversar de forma firme, mostrando que a criança pode adquirir o que deseja sem ter que machucar o outro. “O castigo pode ser temporariamente satisfatório para os pais. No entanto, pelos exemplos que tenho acompanhado, apenas dá uma pausa e faz a criança muitas vezes ficar mais tensa ao ter que lidar sozinha e quieta com aquelas sensações de euforia e agressividade”, aponta Antoniele.

Há casos em que os pais se culpam pelo pouco tempo passado com os filhos e deixam de cumprir seu papel de orientador e disciplinador durante os momentos que estão juntos. A permissividade que atualmente existe em muitos lares é fator importante na observação de um quadro de agressividade infantil. “As crianças estão a todo tempo testando os limites do seu comportamento para saber até onde podem ir. Quando os pais ou educadores não impõem regras claras e firmes, a criança sofre com a falta de alguém para limitar suas ações”, esclarece a consultora.

Regras e limites são importantes para que as crianças aprendam a controlar seus impulsos agressivos e lidar com as frustrações para conviver em sociedade de forma saudável. A falta de orientação e limites permite que a criança cresça desestruturada. Pais com posturas firmes e carinhosas conseguem equilibrar a situação.

Para famílias que já tentaram diversas maneiras de conter atitudes negativas de seus filhos e mesmo assim ainda possuem dificuldades em conseguir uma solução definitiva, a consultoria familiar tem muito a oferecer. Através de conversas esclarecedoras, os pais podem se dar conta que pequenos gestos contribuirão para a felicidade maior do filho e harmonia familiar.

Elizete Aparecida Gomes de Souza RA: A63372-3

segunda-feira, 4 de outubro de 2010


Quem quer ser professor? Pesquisa revela profissão em baixa

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Anda circulando por aí a notícia de que 2% dos jovens querem ser professor (a maioria quer fazer direito, engenharia e medicina). O dado vem de uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, foi divulgado pelo Gilberto Dimenstein e está por toda a rede. As "notícias-espetáculo" se espalham rapidamente, mas pouca gente dá atenção às letras miúdas. Resolvi dar uma olhada na pesquisa propriamente dita e vi muita coisa interessante/alarmante.
De fato, o estudo mostra que a profissão de professor está em baixa no imaginário dos jovens, mas seria bom fazer uma ressalva sobre o número. Esses 2% referem-se aos alunos que querem fazer pedagogia ou alguma licenciatura. Eu, por exemplo, que sou professor há dez anos, não teria feito esta opção no ensino médio. O número aumenta para 11% quando inclui as opções por carreiras acadêmicas, ligadas à docência (matemática, história, etc...).
Desses 2% que querem ser professor, 77% são mulheres. E 87% são de escolas públicas, o que está ligado a outra tendência identificada no estudo: "quanto maior o nível de instrução dos pais, menor a intenção de ser professor". Na escola pública, diz a pesquisa, a maioria dos pais não tem curso superior, ao contrário das particulares. Estes dados confirmam a tese do "apartheid educacional" no Brasil, que alimenta e mantém a desigualdade de oportunidades entre pobres e ricos.
A pesquisa, que a Fundação Victor Civita encomendou à Fundação Carlos Chagas, ouviu 1501 jovens de escolas públicas e privadas.
O estudo diz que 32% deles pensaram em ser professor. Dimenstein destacou os motivos pelos quais esses alunos desistiram da carreira docente: "1) falta de valorização social; 2) salários baixos; e 3) rotina desgastante" (aprendiz). O estudo diz, além disto, que os alunos consideram a profissão árdua porque "apesar de transformadora e respeitável, exige uma forma de dedicação e um saber-fazer que ocupam completamente aquele que a ela se dedica, de modo a exigir demais e retribuir de menos."
Para complementar estas informações vejamos o que os alunos consideraram bom na carreira de professor.
Um dado curioso, ressalta o estudo, é que a realização profissional e a identificação pessoal com a profissão são considerados fatores secundários quando esses jovens pensam em ser professores.
E o que os alunos consideram ruim em ser professor?
O gráfico seguinte também é interessante. Ele compara aqueles que pensaram em ser professor (32% dos alunos), e aqueles que optaram por ser professor (2%).
Este gráfico diz que, no futuro, quem sabe hoje, teremos mais professores "por opção" nas séries iniciais do que nas outras. O que nos leva a pensar que é preciso uma especial atenção nas condições de ensino dos professores do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio. No ensino superior, creio que a razão para a diferença entre os dois casos seja predominantemente a necessidade de uma pós-graduação e também a escassez de vagas.
Bem, a ideia era fazer uma análise mais profunda da pesquisa, mas agora o dever me chama. Preciso preparar as apostilas para meus alunos. Sendo assim, colo abaixo alguns trechos da pesquisa que achei interessantes para se pensar.
*
...as falas dos estudantes em relação à docência e ao “ser professor” foram permeadas de contradições e contrastes. Os sentidos que atribuem à imagem da profissão retratam sempre duas perspectivas de análise. Ao mesmo tempo em que conferem à docência um lugar de relevância na formação do aluno e que o professor é reconhecido pela sua função social, retratam que se trata de uma profissão desvalorizada (social e financeiramente) e que o professor é desrespeitado pelos alunos, pela sociedade e pelo governo.
O mesmo contraste é identificado quando fazem referência ao trabalho docente. Para os alunos, é um trabalho nobre, gratificante, permeado de sentimentos de prazer e satisfação; entretanto, é recorrente nas falas os comentários sobre as dificuldades dessa atividade. Trata-se de um trabalho pesado, que requer paciência, muitas vezes frustrante e que vai além da escola. E, ainda, que consome boa dose de energia afetiva decorrente da natureza interpessoal das relações professor/alunos.”
*
Um outro aspecto que merece destaque em relação à imagem da docência diz respeito a certas idéias preconcebidas de que para ensinar não é preciso ter uma formação específica. Apesar dos estudantes da pesquisa reconhecerem a complexidade e a exigência da carreira, a docência não é vista como uma profissão que detém um saber específico que a caracterize e a diferencie de outras profissões e que precisa ser aprendido. E quanto maior a proximidade das séries iniciais, maior a percepção de que não é preciso preparo; apenas basta o cuidado”
*
Embora não se possa generalizar, a vivência positiva na escola apareceu mais fortemente nas escolas particulares. Os estudantes, de modo geral, acreditam que os docentes da escola privada são mais motivados e melhor remunerados. E os jovens das escolas públicas idealizam o professor da escola particular. Essa valorização excessiva da escola privada merece ser melhor investigada para identificar se, neste contexto, há características específicas que - ultrapassando as questões de infra-estrutura - favoreçam o exercício da docência e possam, eventualmente, ser expandidas a toda rede de ensino.”
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Para terminar, uma referência teórica trazida pelos autores do estudo, que pode ajudar a pensar a profissão de professor.
Roldão (2005) ajuda a compreender essas questões ao discutir o que distingue, sociologicamente, uma profissão de outras atividades. A autora recorre ao campo teórico da sociologia das profissões para identificar um conjunto não uniforme de elementos tidos como descritores de profissionalidade. São eles: o saber específico indispensável ao desenvolvimento da atividade e sua natureza; o reconhecimento social da especificidade da função associada à atividade; o poder de decisão sobre a ação desenvolvida e autonomia do seu exercício e a pertença a um corpo coletivo que partilha, regula e defende o saber necessário, o exercício da função e o acesso a ela.”
Nome: Tatiana Regina de Oliveira Leite RA: A58106-5 Turma PD1P12

sábado, 2 de outubro de 2010

Ser PEDAGOGA ..



Ser Pedagoga não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagoga é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagoga é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagoga é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagoga é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagoga é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de uma Pedagoga concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagoga é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagoga é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagoga não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagoga em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade,
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos, crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagoga é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogas temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.


Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1676176-ser-pedagogo/


Thais Martins de Lima       RA: A54BED-6