sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ser pai ou mãe, não é o trabalho mais gratificante nos dias de hoje...

Drogas, não só as ligeiras, mas acompanhadas abundante­mente de bebidas alcoólicas, consumidas por um em cada três adolescentes; grupos de rapazes e moças que para se diver­tir recorrem à violência, ao vandalismo e ao roubo; escolas que abrem com ameaças de greve, emprego incerto, disciplinas sem professor e professores desmotivados. E por último, se quiser­mos, mas não menos importante, crianças obesas. A Itália, por exemplo, é o pri­meiro país europeu que não sabe educar as suas crianças numa alimentação adequada nem numa igualmente adequada ativi­dade física.

Ficar mais preocupado com a obesidade do que com as drogas e o álcool não é inteligente. Pobres pais! Quero, então, deixar este alerta, não para alarmar ainda mais, mas apenas como ocasião para voltar a refletir e a reorga­nizar a nossa vida e a vida deles. Um suplemento de um grande jornal italiano fez, há tempos, uma reportagem sobre o estado de saúde dos adolescentes e jovens, re­gião por região. O dado que mais se destacava e o mais pesado era o mal-estar espiritual que, ainda que de diferentes modos, vai ferindo a todos.

Desapareceram aquelas relações educativas fundamentais que uniam positivamente os pais aos filhos. Temos tentado subs­tituir estas relações interrompidas com um pouco mais de pre­sentes, de comida, de objetos de todo o tipo. Os jovens respon­deram engordando, fechando-se nos seus quartos, perdendo a auto-estima. A família, em poucos anos, de um ninho quente e seguro tornou-se uma caixa cheia de solidão. Precisamos tomar medidas. Ouvir com mais atenção a esses jovens e adolescentes.

FONTE: lorenamossa.blogspot.com/.../como-estragar-um-filho-regras-basicas.html -
 
“Não há vida sem correção, sem retificação”. (Paulo Freire)
“Mudar é difícil, mas é possível”. (Paulo Freire)

Karen Cristina Martins da Cruz   RA: A3864C-1
 

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