Drogas, não só as ligeiras, mas acompanhadas abundantemente de bebidas alcoólicas, consumidas por um em cada três adolescentes; grupos de rapazes e moças que para se divertir recorrem à violência, ao vandalismo e ao roubo; escolas que abrem com ameaças de greve, emprego incerto, disciplinas sem professor e professores desmotivados. E por último, se quisermos, mas não menos importante, crianças obesas. A Itália, por exemplo, é o primeiro país europeu que não sabe educar as suas crianças numa alimentação adequada nem numa igualmente adequada atividade física.
Ficar mais preocupado com a obesidade do que com as drogas e o álcool não é inteligente. Pobres pais! Quero, então, deixar este alerta, não para alarmar ainda mais, mas apenas como ocasião para voltar a refletir e a reorganizar a nossa vida e a vida deles. Um suplemento de um grande jornal italiano fez, há tempos, uma reportagem sobre o estado de saúde dos adolescentes e jovens, região por região. O dado que mais se destacava e o mais pesado era o mal-estar espiritual que, ainda que de diferentes modos, vai ferindo a todos.
Desapareceram aquelas relações educativas fundamentais que uniam positivamente os pais aos filhos. Temos tentado substituir estas relações interrompidas com um pouco mais de presentes, de comida, de objetos de todo o tipo. Os jovens responderam engordando, fechando-se nos seus quartos, perdendo a auto-estima. A família, em poucos anos, de um ninho quente e seguro tornou-se uma caixa cheia de solidão. Precisamos tomar medidas. Ouvir com mais atenção a esses jovens e adolescentes.
FONTE: lorenamossa.blogspot.com/.../como-estragar-um-filho-regras-basicas.html -
“Não há vida sem correção, sem retificação”. (Paulo Freire)
“Mudar é difícil, mas é possível”. (Paulo Freire)
Karen Cristina Martins da Cruz RA: A3864C-1
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